“Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.” [1]
“Face a face”. O quão significativo será quando O virmos, “ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso” [2]. Aquele que nos sustentou tão graciosamente durante a peregrinação da vida, que, olhando do céu, nos convida a “chegar, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” [3]. Aquele que “não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniquidades” [4]. Aquele que ficou ao nosso lado em tempos de aflição, provações e dor, nos dizendo: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça” [5]. Aquele que “levou ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro” [6]. Aquele que “chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora” [7]. Nós O veremos “face a face”, e assim como Ele fez com Moisés, Ele falará conosco “face a face, como qualquer fala com o seu amigo” [8].
Quando O virmos em glória,
Quando nossa fé tornar-se em vista,
Os corações se alegrarão para sempre,
No reino de eterna luz.
[1] 1 Coríntios 13:12; [2] 1 Pedro 1:8; [3] Hebreus 4:16; [4] Salmo 103:10; [5] Isaías 41:10; [6] 1 Pedro 2:24; [7] João 10:3; [8] Êxodo 33:11