“Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti” [1]
A Palavra escondida no coração, acumulada e reservada ali, para ser trazida e utilizada como “a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” [2], não apenas opera em nós para “eu não pecar contra” Deus, mas também nos torna gratos ao Senhor, como o contexto de nosso versículo mostra: “Bendito és tu, ó Senhor; ensina-me os teus estatutos” [3]. E com nosso louvor e ação de graças a Ele, vem o desejo de conhecer mais sobre Sua Palavra, e assim mais sobre Ele próprio, pois nosso Senhor disse: “as Escrituras… são elas que de mim testificam” [4]. A Palavra escondida “no meu coração” nos encoraja a falar dela e dEle para os outros, pois o salmista continua e diz que “com os meus lábios declarei todos os juízos da tua boca” [5], e assim “não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor… antes participa das aflições do evangelho segundo o poder de Deus” [6]. Além disso, a Palavra guardada no coração traz alegria, pois “regozijo-me no caminho dos teus testemunhos, tanto como em todas as riquezas” [7]. E com essa alegria e deleite vem um desejo e uma determinação renovada de ter mais da “tua palavra [escondida] no meu coração” [1], visto na declaração do salmista: “Deleitar-me-ei nos teus estatutos; não me esquecerei da tua palavra” [8].
“Tua palavra escondi em meu coração”,
Para que minha vida possa mostrar Teu louvor,
Para que Cristo possa ser honrado e visto
Por todos os meus dias na terra.
[1] Salmo 119:11; [2] Efésios 6:17; [3] Salmos 119:12; [4] João 5:39; [5] Salmos 119:13; [6] 2 Timóteo 1:8; [7] Salmos 119:14; [8] Salmo 119:16