“Ouve-me quando eu clamo, ó Deus da minha justiça, na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração.” [1]
É quando estamos “na angústia”, em lugares apertados e estreitos, e quando recebemos tais circunstâncias da maneira correta, como vindas da mão do Senhor, que crescemos espiritualmente. Pois “toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela” [2]. “Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar” [3]. Assim, quando a aflição e os problemas surgem, peçamos ao Senhor por uma atitude correta em relação a eles, e por crescimento espiritual, para que isso possa aumentar nossa semelhança a Cristo. Então podemos dizer com o salmista: “Trouxe-me para um lugar espaçoso; livrou-me, porque tinha prazer em mim” [4]. “Eu me alegrarei e regozijarei na tua benignidade, pois consideraste a minha aflição; conheceste a minha alma nas angústias. E não me entregaste nas mãos do inimigo; puseste os meus pés num lugar espaçoso” [5]. “Alargaste os meus passos debaixo de mim, de maneira que os meus artelhos não vacilaram” [6]. “Invoquei o Senhor na angústia; o Senhor me ouviu, e me tirou para um lugar largo” [7].
Em minha aflição, busquei-O;
Ele me deu graça para suportar,
Usando as coisas que me machucam,
Para tornar minha vida mais pura.
[1] Salmo 4:1; [2] Hebreus 12:1; [3] Eclesiastes 3:10; [4] Salmos 18:19; [5] Salmo 31:7-8; [6] Salmo 18:36; [7] Salmos 118:5