“Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniquidade” [1]
Não devemos nos afligir, ou ficarmos inflamados e indignados com os “malfeitores”. Nosso versículo diz: “Não te indignes” [1]. Não devemos colocar a culpa de nossa indignação nos outros, não importa o que façam ou quão maus eles são; somos pessoalmente responsáveis por isso. E Deus proveu o remédio para isto. “Descansa no Senhor, e espera [pacientemente] nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos” [2]. Não devemos nos inflamar, não devemos nos indignar sobre as posses, a posição, a proeminência ou a popularidade “dos malfeitores”. Em vez disso, devemos “descansar no Senhor, e esperar [pacientemente] nele” [2]. Portanto “não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos ímpios” [3]. Assim, não ponhamos a culpa de nossa indignação e raiva nos outros ou nas circunstâncias. Deus nos responsabiliza pessoalmente por isso. “Deixa a ira, e abandona o furor; não te indignes de forma alguma para fazer o mal” [4], pois “o homem irascível (raivoso) levanta contendas; e o furioso multiplica as transgressões” [5]. Por outro lado, “o longânimo é grande em entendimento, mas o que é de espírito impaciente mostra a sua loucura” [6], e “melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso” [7].
Por que deveria eu em vão me indignar
Quando isto apenas o mal pode trazer?
Sua graça é minha para evitá-lo,
Portanto confiarei e cantarei.
[1] Salmo 37:1; [2] Salmo 37:7; [3] Provérbios 24:19; [4] Salmos 37:8; [5] Provérbios 29:22; [6] Provérbios 14:29; [7] Provérbios 16:32