“Olha para mim, e tem misericórdia de mim, porque estou desamparado e aflito.” [1]
Poucos são os filhos de Deus que nunca se sentiram “desamparados”, sozinhos mesmo em meio a amigos e pessoas amadas, e “aflitos”, deprimidos, e muito conscientes de que precisavam de ajuda. Em tais momentos, sabemos, no fundo do coração, a verdade das palavras do Senhor: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” [2], mas mesmo tal conhecimento parece ser algo difícil de se apegar em tempos de tal depressão. Nossa situação parece a de Asafe, quando clamou: “Lembro-me de Deus, e me lamento; queixo-me, e o meu espírito desfalece. Conservas vigilantes os meus olhos; estou tão perturbado que não posso falar. Considero os dias da antiguidade, os anos dos tempos passados. De noite lembro-me do meu cântico; consulto com o meu coração, e examino o meu espírito. Rejeitará o Senhor para sempre e não tornará a ser favorável? Cessou para sempre a sua benignidade? Acabou-se a sua promessa para todas as gerações?” [3] Mas note como Asafe superou tal depressão: “Recordarei os feitos do Senhor; sim, me lembrarei das tuas maravilhas da antiguidade. Meditarei também em todas as tuas obras, e ponderarei os teus feitos poderosos” [4]. Faça o mesmo, amigo(a) aflito(a).
Seu coração está aflito e solitário?
Você sente que está tudo perdido?
Seus sentimentos não alteram Aquele
Que é sempre verdadeiro para com os Seus.
[1] Salmo 25:16; [2] 2 Coríntios 12:9; [3] Salmo 77:3-8; [4] Salmo 77:10-12