“Toda Escritura é dada por inspiração de Deus, e é proveitosa para doutrina, para repreensão, para correção, para instrução em justiça: para que o homem de Deus possa ser perfeito, completamente suprido para toda boa obra.” [1]
As Escrituras inspiradas por Deus, tendo chegado a nós como escritas por “homens santos de Deus [que] falaram inspirados pelo Espírito Santo” [2], são “proveitosas” para o Cristão “para doutrina”, isto é, para seu ensino. Se quisermos andar no mundo pelos ensinos da Palavra de Deus, então devemos conhecer que ensinos são esses. Para isso, é necessário que “examinais as Escrituras” [3] como fizeram os bereanos, que “de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” [4]. Então diremos com o salmista: “Oh! quão doces são as tuas palavras ao meu paladar, mais doces do que o mel à minha boca” [5]. Mas a Palavra de Deus também trará “repreensão” ou convencimento aos nossos corações, causando-nos dor à medida que “nos julgamos a nós mesmos, [para que] não sejamos julgados” [6]. E a Palavra recebida corretamente traz “correção”. Com o salmista podemos dizer: “Considerei os meus caminhos, e voltei os meus pés para os teus testemunhos” [7]. Também traz “instrução em justiça”, pois “lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho” [8], e “o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices” [9].
Mais preciosa que ouro é a Palavra de Deus;
Que me dá força para o meu caminho,
Ensinando, convencendo, corrigindo,
E guiando meus passos a cada dia.
[1] 2 Timóteo 3:16‑17 (tradução livre da versão King James); [2] 2 Pedro 1:21; [3] João 5:39; [4] Atos 17:11; [5] Salmo 119:103; [6] 1 Coríntios 11:31; [7] Salmo 119:59; [8] Salmo 119:105; [9] Salmo 19:7