“Cristo Jesus, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” [1]
Nosso Senhor, na terra, foi o Servo perfeito, de quem o Senhor Deus tinha falado profeticamente: “Eis aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se apraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele; ele trará justiça aos gentios. Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz na praça. A cana trilhada não quebrará, nem apagará o pavio que fumega; com verdade trará justiça. Não faltará, nem será quebrantado, até que ponha na terra a justiça; e as ilhas aguardarão a sua lei” [2]. Quando Ele deixou o céu para vir à terra, para nascer da virgem, “entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste… Então disse: Eis aqui venho (No princípio do livro está escrito de mim), para fazer, ó Deus, a tua vontade” [3]. Ele podia dizer, sem reservas: “Eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” [4], e “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar [consumar] a sua obra” [5], “na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.” [6]
O Servo estava aqui;
Seu deleite era obedecer;
Ele foi “obediente até a morte”,
Para transformar nossa noite em dia.
[1] Filipenses 2:5-7; [2] Isaías 42:1-4; [3] Hebreus 10:5-7; [4] João 6:38; [5] João 4:34; [6] Hebreus 10:10