“Ouvi-me, vós que conheceis a justiça, povo em cujo coração está a minha lei; não temais o opróbrio dos homens, nem vos turbeis pelas suas injúrias.” [1]
É estranho e triste dizer que nós, que conhecemos o Senhor, somos muitas vezes culpados de temer “o opróbrio [reprovação] dos homens” [1], como se tal reprovação tivesse alguma consequência eterna. Esquecemos que “o temor (medo) do homem armará laços, mas o que confia no Senhor será posto em alto retiro” [2]. Suponha que somos reprovados pelos homens por causa de nossa confiança no Senhor, ou suponha que somos ultrajados porque “não andamos mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente” [3], não é melhor ter a aprovação do Senhor do que a aprovação dos homens? “É melhor confiar no Senhor do que confiar no homem” [4], mesmo no melhor dos homens. “Deixai-vos do homem cujo fôlego está nas suas narinas; pois em que se deve ele estimar?” [5] “O Senhor é o meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem” [6], e “Tu os esconderás, no secreto da tua presença, dos desaforos dos homens; encobri-los-ás em um pavilhão, da contenda das línguas” [7]. “O meu socorro vem do Senhor” [8].
Guardados da ira do homem, guardados de seu ódio,
Guardados pelo poder e graça de Deus,
Olhamos para cima, para Jesus, nosso Senhor,
Sem necessidade de temer a face do homem.
[1] Isaías 51:7; [2] Provérbios 29:25; [3] Efésios 4:17; [4] Salmo 118:8; [5] Isaías 2:22; [6] Hebreus 13:6; [7] Salmo 31:20; [8] Salmo 121:2