“Bem-aventurados os que não viram e creram.” [1]
Nem sempre somos capazes de ver como Deus trabalha nas vidas de Seus filhos. Não conhecemos Seus desígnios nem podemos traçar Seus movimentos, “porque andamos por fé, e não por vista” [2]. E o Senhor nos diz, como fez com Pedro: “O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois” [3]. Mas em meio a todas as provações e pressões da vida sabemos, pela fé, que “o caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; é um escudo para todos os que nele confiam… Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho” [4, 5]. Se, assim como Asafe, temos de dizer que “todo o dia tenho sido afligido, e castigado cada manhã” [6], ainda assim Sua palavra para nós é: “Eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita; e te digo: Não temas, eu te ajudo” [7]. Agora “tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem… como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade. E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela” [8]. Assim, “em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados” [9], pois “não vimos e cremos” [1].
Não podemos traçar os caminhos de Deus,
Enquanto Ele trabalha em nós a cada momento
Para trazer a Sua imagem em nossa vida,
E para nos encher com Seu poder.
[1] João 20:29; [2] 2 Coríntios 5:7; [3] João 13:7; [4] Salmo 18:30; [5] Salmo 18:32; [6] Salmo 73:14; [7] Isaías 41:13; [8] Hebreus 12:9-11; [9] 2 Coríntios 4:8