Salmo 23 — Parte 2
“O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará” (Salmos 23:1).
Como observamos no mês passado, este salmo é intensamente pessoal. Conte, e você verá que os pronomes pessoais “meu”, “minha”, “mim” e “eu” aparecem dezessete vezes (há um pronome oculto no versículo 4 na versão Almeida Corrigida Fiel e Almeida Revista e Corrigida, no trecho “[eu] não temeria mal algum”). Quando escreveu esse salmo, Davi tinha desenvolvido um relacionamento profundo e íntimo com o Senhor como seu Pastor. A declaração de abertura não é um mero sentimento vago ou desejoso, mas uma confirmação sólida de um Pastor amoroso e atencioso, conhecido e apreciado através das experiências da vida e da confiança nEle.
Eu gostei muito da forma como alguém colocou ao recitar a segunda parte do versículo 1 de uma forma diferente: “O que mais eu poderia querer?” Sim, quando estamos sob o cuidado atencioso do Pastor, e em sintonia com Seu coração e Seus caminhos, certamente nada falta que satisfaça o coração. Podemos não ter muitos bens materiais, ou uma gorda conta bancária; podemos sentir necessidades físicas e até mesmo fome; mas encontraremos o Bom e Grande Pastor, e isso é tudo o que precisamos para nossa alma. De fato, somos Suas ovelhas, Ele nos ama; Ele nos carrega sobre Seus ombros, conforme lemos em Lucas 15:5; somos Sua alegria, e Ele nunca nos lançará fora ou deixará de cuidar de nós, até que estejamos em segurança com Ele no lar, na casa do Pai.
Jim Hyland