“Sentei-me ali, pasmado no meio deles.” [1]
Não é possível para nós compreendermos os problemas dos outros a menos que tenhamos passado por provações similares. Então podemos nos “alegrar com os que se alegram; chorar com os que choram” [2], e “consolar os que estiverem em alguma tribulação, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus” [3]. Então podemos confiantemente dizer com Jó: “Não chorava eu sobre aquele que estava aflito? ou não se angustiava a minha alma pelo necessitado?” [4] Está escrito de nosso Senhor que “Jesus chorou” quando “Maria… lançou-se-lhe aos pés”, e “Jesus… a viu chorar” [5, 6], “porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” [7], “porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados” [8]. Precisamos de discernimento espiritual para saber “sustentar com uma palavra o que está cansado” [9], pois “o que entoa canções ao coração aflito é como aquele que despe uma peça de roupa num dia de frio, e como vinagre sobre a chaga” [10]. Há momentos em que precisamos ser como os três amigos de Jó, que “ficaram sentados com ele… e nenhum deles lhe dizia palavra alguma, pois viam que a dor era muito grande” [11]. Portanto, “lembrai-vos… dos maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo” [12].
Se você tiver que ser uma bênção
E para os outros uma fonte de auxílio
Pense no quanto Ele te confortou
Quando você já esteve cansado no coração.
[1] Ezequiel 3:15 (TB); [2] Romanos 12:15; [3] 2 Coríntios 1:4; [4] Jó 30:25; [5] João 11:35; [6] João 11:32‑33; [7] Hebreus 4:15; [8] Hebreus 2:18; [9] Isaías 50:4; [10] Provérbios 25:20; [11] Jó 2:13; [12] Hebreus 13:3