“Como a águia desperta a sua ninhada, move-se sobre os seus filhos, estende as suas asas, toma-os, e os leva sobre as suas asas, assim só o Senhor o guiou; e não havia com ele deus estranho.” [1]
Deus nem sempre permite que Seus filhos queridos sejam frutíferos, prósperos e ricos, ou mesmo ativos. Aquele que diz que “eu sou Deus, … que anuncio o fim desde o princípio” [2] sabe o que o futuro, tanto no tempo quanto na eternidade, reserva para nós, e Ele permite aquelas provas, tristezas e adversidades que Ele considera ser o melhor para nós. Quão bem isto é figurado pela mãe águia que, quando sua ninhada atinge o estágio no qual precisam aprender a voar, “desperta a sua ninhada” [1] e empurra sua prole. Enquanto caem gritando no ar, tentando usar suas asas ainda não totalmente desenvolvidas, ela “move-se sobre os seus filhos”, e à medida que vão caindo, ela “estende as suas asas” e, voando sob eles, “toma-os, e os leva sobre as suas asas” [1]. E “assim o Senhor” lida com o Seu povo. Ele permite que nossas circunstâncias confortáveis tornem-se agitadas. Ele nos impõe situações com as quais não podemos lidar. “O ribeiro se secou” [3], ou “foi-me dado um espinho na carne” [4]. Mas o Senhor intervêm, dizendo: “vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a mim” [5], assegurando-nos que “os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias” [6].
Estás tu cansado e desencorajado,
E pensas estar desamparado na necessidade?
Nosso senhor virá em seu socorro;
Ele é um libertador, de fato!
[1] Deuteronômio 32:11,12; [2] Isaías 46:9,10; [3] 1 Reis 17:7; [4] 2 Coríntios 12:7; [5] Êxodo 19:4; [6] Isaías 40:31