Consolação

“Todavia estou de contínuo contigo; tu me sustentaste pela minha mão direita” (Salmo 73:23).

Certo dia, em 1932, o pianista, cantor e compositor Thomas A. Dorsey descobriu que precisava da consolação de Deus. Ele deixou sua esposa grávida Nettie em casa em Chicago enquanto dirigia para St. Louis para cantar. Ao final da apresentação, recebeu um telegrama com a trágica notícia de que sua esposa havia morrido no parto. Em poucas horas, o bebê também morreu.

Cheio de tristeza, Dorsey procurou respostas. Ele deveria ter ficado em Chicago e não ido para St. Louis? Deus lhe fez uma injustiça? Alguns dias após a morte de Nettie, ele se sentou ao piano e começou a tocar e compor. Finalmente sentindo a paz e a proximidade de Deus, ele começou a cantar alguns novos versos e a tocar uma nova canção:

Precioso Senhor, pegue minha mão,

Conduza-me, deixe-me ficar;

Estou cansado, estou fraco, estou esgotado;

Através da tempestade, durante a noite,

Conduza-me à luz;

Pegue minha mão, precioso Senhor, leve-me para casa.