“Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.” [1]
Imperfeitos como somos, precisamos muito da exortação e encorajamento de outros cristãos, pois “há muitos membros, mas um corpo. E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: Não tenho necessidade de vós” [2]. Então “exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado” [3]. “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome”, disse o Senhor, “aí estou eu no meio deles” [4]. Pela graça de Deus, “companheiro sou de todos os que te temem e dos que guardam os teus preceitos” [5]. E precisamos da comunhão e do encorajamento uns dos outros ainda mais “quanto vemos que se vai aproximando aquele dia” [1]. Apesar de não estarmos esperando por sinais, e sim pelo alarido de união com nosso Senhor, não podemos deixar de ver as sombras das coisas que estão por vir, lembrando que “a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz” [6], assim “remindo o tempo; porquanto os dias são maus” [7]. “E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração” [8].
As trevas estão quase acabando;
Logo a Estrela da Manhã surgirá;
Iremos para os reinos de luz,
Quando nos encontrarmos com Ele nos céus.
[1] Hebreus 10:25; [2] 1 Coríntios 12:20-21; [3] Hebreus 3:13; [4] Mateus 18:20; [5] Salmo 119:63; [6] Romanos 13:11‑12; [7] Efésios 5:16; [8] 1 Pedro 4:7