“E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.” [1]
Quem dentre os filhos redimidos de Deus pode até mesmo vagamente compreender como será quando estivermos em glória com nosso bendito Senhor, “quando vier para ser glorificado nos seus santos, e para se fazer admirável naquele dia em todos os que crêem” [2]? O que será quando “não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas” [3]? O que será quando cantarmos aquele “novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; e para o nosso Deus nos fizeste reis e sacerdotes; e reinaremos sobre a terra” [4]? Não, não podemos nem mesmo começar a compreender o que será, mas pela fé “tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” [5] em Sua vinda. “Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente” [6].
Nós O veremos em Sua glória,
E como Ele então seremos,
Para cantar e louvá-Lo para sempre,
Por Sua graça que livres nos fez.
[1] João 17:22; [2] 2 Tessalonicenses 1:10; [3] Apocalipse 21:4; [4] Apocalipse 5:9-10; [5] Romanos 8:18; [6] 2 Coríntios 4:16-17