“Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.” [1]
Quando Paulo escreveu a declaração acima, ele tinha acabado de enumerar as coisas em que ele havia antes confiado e se gloriado. Essas coisas incluíam sua ascendência, sua religião, sua educação, seu zelo e sua imaginada justiça própria. Mas quando, cerca de trinta anos antes de ter feito tal declaração, ele teve um encontro com o Senhor Jesus Cristo e veio a conhecê-Lo, todas essas coisas foram consideradas “perda por Cristo”. Houve e há hoje muitos que podem dar um testemunho similar: Tudo mudou quando O conhecemos. Todas as coisas nas quais confiamos e nos gloriamos foram “reputadas perda por Cristo”. Mas será que essa atitude continua em nossa vida? Será que continuamos através de dias e anos e variadas circunstâncias da vida considerando tudo como “perda por Cristo”? Isto continuou no caso de Paulo, e ele diz ainda que “na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo, e seja achado nele” [2]. Nosso amor pelo Senhor deve se aprofundar com o passar dos dias. Que Ele não tenha que nos dizer que “tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor” [3], e que não tenhamos que orar: “Torna a dar-me a alegria da tua salvação” [4].
“Por perda todas as coisas” por Ti, Senhor querido,
Seja riqueza, ou fama, ou nome;
“Eu O ouvi e O observei”,
Aquele que é sempre o mesmo.
[1] Filipenses 3:7; [2] Filipenses 3:8-9; [3] Apocalipse 2:4; [4] Salmo 51:12