(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)
A quarta praga é a das moscas. Enxames delas entram nas casas e arruínam a terra do Egito, com exceção da terra de Gósen. Quão gracioso da parte do Senhor poupar Seu povo! Ele fez diferença (versículo 22-23). Lembre-se sempre de que somos um povo separado! Não existe algo como uma irmandade comum a todos os homens! Na esfera moral, essas moscas nos fazem pensar nas fofocas, nas difamações, nos ciúmes e em todas as fontes de irritação que envenenam as relações familiares e sociais dos povos do mundo, mas que não devem encontrar lugar nas casas dos filhos de Deus.
Faraó agora está pronto para fazer certas concessões: “Ide, oferecei sacrifícios a vosso Deus nesta terra” (versículo 25). Moisés entende que existe uma separação e não irá concordar em realizar sacrifícios a Deus na terra do Egito. Os Israelitas devem ir sozinhos – não deve haver mistura de Egípcios e Israelitas. Quão triste é vermos locais de profissão cristã em nossos dias que convidam qualquer pessoa que passe para “adorar conosco”. Mas isso era impossível.
O Senhor havia ordenado que fossem três dias de viagem para o deserto (Êxodo 3:18). Três dias: esse é o período de tempo que Jesus permaneceu na sepultura, entre Sua morte na cruz e a manhã da Sua ressurreição. Hoje, o Inimigo gostaria muito de nos arrebatar destas verdades que recordam sua derrota. Por outro lado, a adoração sem a lembrança da cruz e da ressurreição não o incomoda em nada. O mundo admira a vida de Jesus e honra as “pessoas de bem”. O mundo tem sua própria religião e aceitará tolerantemente que nós tenhamos a nossa também. Mas a cruz e a presença de um Cristo vivo no céu, que são os fundamentos da nossa adoração, condenam o mundo e nos separam totalmente dele (Gálatas 6:14).
Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.
Comentários de L. M. Grant sobre as pragas
Praga no. 4 – Moscas (versículos 20-32)
Novamente, Moisés avisa a Faraó. Ele repete o comando anterior de Deus para deixar Seu povo ir e adverte que de se não for assim Deus enviará enxames de moscas para encher as casas dos egípcios e flagelar seu povo, bem como cobrir a terra. A palavra “enxames” é evidentemente traduzida corretamente como “uma mistura”, indicando uma mistura de pequenos insetos. Neste caso, é anunciado que os israelitas estariam inteiramente livres da praga, somente o Egito sofreria (versículos 22-23).
Mais uma vez, a advertência não significou nada para Faraó, então a terra foi devastada pelos enxames de insetos. Então Faraó ficou preocupado o suficiente para chamar Moisés e Arão dizendo-lhes que podiam ir e sacrificar a Deus, mas no Egito (versículo 25). Moisés não podia aceitar isso. A ordem de Deus era que fossem três dias de viagem antes de sacrificar. Mais do que isso, os egípcios consideravam o sacrifício de ovelhas e bois como uma abominação e responderiam violentamente se feito no Egito (versículo 26). O mundo não entende a verdadeira adoração do povo de Deus e ela não deve ser misturada com princípios mundanos. A viagem de três dias se deve ao fato de que o verdadeiro culto cristão está no terreno da morte e ressurreição de Cristo. Faraó concorda em deixá-los ir, mas com alguma reserva, dizendo que eles não devem ir muito longe e pedindo que orassem ao Senhor para tirar este flagelo. Moisés estava claramente cético da sinceridade do faraó, mas, no entanto, diz a ele que ele iria orar por esta libertação, o que ele fez (versículos 29-30). A resposta foi dada imediatamente, mas Faraó enganosamente retornou ao seu estado de resistência (versículos 31-32).