(para maior proveito, ore, leia na Bíblia os versículos indicados e medite nos comentários)
“A terra é minha”, o Senhor lembra ao seu povo, “pois vós sois estrangeiros e peregrinos juntamente comigo” (versículo 23). Assim como um chefe de família é responsável por seus convidados, Deus compromete-se a cuidar do bem estar de seu povo e, de uma forma milagrosa, a cada seis anos, uma colheita tripla que permita respeitar o ano “sabático”. O cristão é ainda menos nessa terra do que um fazendeiro em Israel. Se tivermos sempre em mente o pensamento de que nada é nosso, mas que tudo, sim, TUDO pertence ao SENHOR, não haveria menos cobiça em nossos corações e menos brigas entre nós? Ele está no céu, não na terra, lá possuímos verdadeiras riquezas, aquilo que é nosso (Lucas 16:11-12).
Enquanto Israel observasse os estatutos e guardasse os juízos de Deus, eles morariam na terra com segurança (versículo 18). A terra produziria bem de modo que eles não teriam falta. Esta foi uma promessa definitiva de Deus. Israel poderia questionar como eles seriam sustentados no sétimo ano se eles dessem descanso a terra, como Deus ordenou (versículo 20) e a resposta era clara: Deus faria com que o sexto ano produzisse o suficiente por três anos, não só o suficiente para o sétimo ano, mas abundantemente mais que o suficiente (versículo 21).
A promessa para Israel era condicional, mas eles não creram. Sua falta de fé os levou a desobediência, com a qual eles perderam todo o direito da promessa.
Mesmo as pessoas que ficassem pobres e tivessem que se tornar servos de outros, eram para ser libertas no ano do jubileu. O Senhor Jesus nos libertou. Éramos escravos do pecado, mas Ele pagou o preço de nossa redenção. O Senhor possuía a terra. Ele apenas a emprestava para Israel. Tudo devia voltar para Ele no final. (A verdade de Deus nos foi emprestada para que desfrutássemos dela. É bom quando cuidamos bem dela!).
Em todo este capítulo, Deus se compraz em apresentar a sua maravilhosa graça ao libertar os seus. Ele se ocupa de seu descanso, de sua felicidade, de sua provisão e cuida para que não sejam vítimas de corações duros de seus irmãos ou de seu próprio descuido. E em tudo isso Ele nos dá um exemplo, convidando-nos a mostrar para com os outros da mesma graça que nós mesmos somos os objetos (versículos 35 a 38). Isto nos brinda com uma oportunidade para mostrar ao Senhor que nós apreciamos sua graça e não esquecemos o que Ele tem feito por nós (comparar com Mateus 18:32 e 33).
Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor nos séculos XIX e XX.