Além de sabermos da maneira maravilhosa que a Palavra de Deus foi formada e de toda a harmonia encontrada nela, paremos por um momento para também ver as imagens e comparações que Deus usou com respeito a Sua Palavra, a qual usou para falar com a humanidade. Ele compara-a com: uma semente, uma espada, uma lâmpada, com o fogo, com um martelo, com um espelho, com a água, com o leite, com o mel e com o maná.
Examinemos com atenção essas figuras e nos perguntemos se a Palavra de Deus corresponde realmente, em nossas vidas práticas, ao sentido que Ele nos ensina aqui.
1- A Palavra é comparada com uma semente,…” semente incorruptível “… que vive e permanece para sempre” (1 Pe. 1:23). Só ela pode produzir a vida divina em seres corrompidos como nós, uma vida divina incorruptível sobre a qual a morte não tem nenhum poder e que é comunicada, por essa semente, a todos aqueles que põem sua confiança em Jesus. Mas em Mateus, capítulo quinze, nos mostra que esta semente pode cair sobre quatro tipos de terrenos distintos, dos quais somente um pode produzir fruto, “… e um a cem, outro a sessenta e outro a trinta por um”. Se uma semente cai pelo caminho sobre pedras ou espinhos não poderá dar fruto porque será sufocada pelas preocupações, pelas riquezas e pelos deleites da vida (Lucas 8:14). A qual terreno se parecem nossos corações? Depois de um início promissor, quantos jovens, infelizmente, se apartam do Senhor!
2- A Palavra também é comparada com uma espada, “… a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes,…, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” ( Heb. 4:12). Também é a espada do Espírito ( Efe. 6:17) e temos de empregá-la como fez o Senhor para lutar contra as ciladas do diabo. Mas quando manejamos esta espada não devemos, nunca, de esquecer ela tem dois fios, um de cada lado, sendo que se aplica tanto ao que a fala como ao que a escuta. Portanto possamos usá-la não como juízes, mas como objetos da misericórdia divina, pedindo a Deus que nos dirija em nossos passos e guarde nossos corações, pois nos combates dos cristãos ela é uma arma por excelência
3- O salmista a compara com uma lâmpada, “ Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para meu caminho” (Salmo 119:105). Que lâmpada tão maravilhosa, alimentada pelo óleo do Espírito Santo que nos permite ter uma vida sã e clara em todas as coisas, desde que nos deixemos ser iluminados por ela. Se não fizermos nada que esteja em contradição com a palavra de Deus evitaremos muitas experiências dolorosas.
3- O salmista a compara com uma lâmpada, “ Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para meu caminho” (Salmo 119:105). Que lâmpada tão maravilhosa, alimentada pelo óleo do Espírito Santo que nos permite ter uma vida sã e clara em todas as coisas, desde que nos deixemos ser iluminados por ela. Se não fizermos nada que esteja em contradição com a palavra de Deus evitaremos muitas experiências dolorosas.
4 e 5- Jeremias a comparou com o fogo e com um martelo (Jer. 23:29) . É um fogo
que pode exercer sua influência purificadora sobre nossas obras carnais, levando-nos a julgá-las diante de Deus. E como martelo para que nossos duros corações possam ser quebrados. E irmãos quantas vezes o Senhor se vê obrigado a usar sua palavra dessas maneiras!
que pode exercer sua influência purificadora sobre nossas obras carnais, levando-nos a julgá-las diante de Deus. E como martelo para que nossos duros corações possam ser quebrados. E irmãos quantas vezes o Senhor se vê obrigado a usar sua palavra dessas maneiras!
6- Na epístolas de Tiago capítulo um versos 23 e 24 é assemelhada com um espelho onde contemplamos o nosso rosto natural, mas somos exortados a não nos esquecermos da imagem que é mostrada no espelho; “ E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos “ (Tiago 1:22).
7- Não nos esqueçamos do poder purificador da água da palavra (Efe. 5:26). Cristo santifica a assembleia “… purificando-a com a lavagem da água, pela palavra”. Cada vez que o pecado interrompe nossa comunhão com Deus, recorramos a esta purificação por meio do julgar a nós mesmos.
8 e 9 – Finalmente, três breves figuras que nos mostram qual o valor devemos dar a palavra de Deus. Ela é chamada de “o leite racional, não falsificado” (1 Ped. 2:2) ; a ela também é dado o gosto do “ mel” (Apoc. 10:10, Esdras 3:3). É também o maná, ou o pão que veio do céu. Mas será que ela tem para nós o sabor de “ …bolos de mel” (Exo. 16:31) ou simplesmente de “ azeite fresco” (Num. 11:8). Nosso maior desejo é que ninguém de vós se permita um dia dizer, depois da leitura deste livro tão precioso que “ …nossas almas tem fastio deste pão vil” (Num. 21:5), não, antes que possamos dizer exatamente o contrário e com toda convicção: “A tua palavra é a verdade desde o princípio, e cada um dos teus juízos dura para sempre” (Salmo 119: 160).