
“E, sendo o navio arrebatado, e não podendo navegar contra o vento, dando de mão a tudo, nos deixamos ir à toa” (Atos 27:15).
Há momentos na navegação em que o vento contrário é tão forte que se torna quase impossível velejar contra ele. Os marinheiros simplesmente precisam deixar que o vento leve o navio para onde quer que sopre. Mas muitas vezes, se o vento não é demasiado forte, é possível navegar contra ele por meio de bordejos. Isso significa seguir em zigue-zague, ajustando as velas de tal modo que se aproveite parte do vento e, assim, se consiga avançar um pouco. Leva muito mais tempo, mas segue-se na direção correta.
Em nossa vida cristã, às vezes temos o que se chama de “vento em popa” — o vento a favor. Como isso é agradável! Em outras ocasiões, somos obrigados a navegar contra o vento. Mas, ao contrário da navegação natural, nunca precisamos ceder e seguir na direção errada. O Senhor está no controle de todas as circunstâncias de nossa vida, e Ele pode dirigir as diversas forças deste mundo para nos capacitar a ir aonde Ele deseja que vamos.
Bill Prost

