
“… [Jessé] mandou chamá-lo [Davi] e fê-lo entrar (e era ruivo e formoso [agradável] de semblante [rosto]…” (1 Samuel 16:12).
“O vento norte afugenta a chuva, e a face [rosto] irada, a língua fingida.” (Provérbios 25:23).
Nossos rostos revelam geralmente o que está em nossos corações e, com o tempo, eles se tornam uma imagem mais ou menos permanente do que pensamos. Quando Abraham Lincoln era presidente dos Estados Unidos, certa vez disse a alguém de seu governo: “Não gosto daquele homem”. Ele se referia a alguém que ambos tinham visto. O funcionário do governo comentou que, como Lincoln não conhecia o homem, se perguntava como poderia não gostar dele. A resposta de Lincoln foi: “Não gosto do rosto dele”. Quando o outro questionou essa maneira de julgar as pessoas, Lincoln respondeu novamente: “Todo homem com mais de quarenta anos é responsável por seu rosto”.
Há muita verdade nisso. Podemos não ser bonitos ou belos, mas ainda assim podemos ter um rosto agradável. A expressão em nosso rosto significa muito mais do que se somos naturalmente bonitos. Davi andava com o Senhor e, mesmo quando jovem, tinha uma expressão facial que se recomendava aos outros. Com o passar do tempo, podemos cultivar bons pensamentos — pensamentos felizes, que produzem uma boa expressão em nosso rosto.
Por outro lado, podemos ser como o homem descrito em nosso segundo versículo de hoje, que tinha um semblante irado. Todos nós já vimos pessoas assim, com um rosto que parece querer “procurar briga” com alguém. Quando outras pessoas veem esse tipo de rosto, podem evitá-lo, mas muitas vezes querem dizer algo a ele, só para vê-lo ficar chateado. É por isso que nosso segundo versículo diz que a face irada produz uma língua fingida.
Como cristãos, precisamos nos lembrar do que Paulo disse aos Filipenses, no capítulo 4, versículo 8. Procure este versículo e memorize-o, se puder. Isso ajudará você a pensar nas coisas certas e a ter um semblante agradável.
Bill Prost
