“E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso?” (Lucas 16:12).
Na meditação de ontem, mencionamos “nosso dinheiro”. Ele não nos pertence realmente, ele realmente pertence ao Senhor. Isso é verdade para tudo o que temos, seja nosso dinheiro, nossas outras posses, ou nossos corpos, nossas habilidades naturais e nossos dons espirituais. Tudo pertence ao Senhor, e somos apenas administradores dessas coisas.
A maioria de nós não tem um administrador em nossas casas hoje em dia, mas antigamente, lares ricos frequentemente tinham um mordomo-chefe, que era encarregado de administrar a casa. Às vezes, esse homem era chamado apenas de mordomo. As coisas pelas quais ele tinha responsabilidade não eram suas; elas pertenciam ao seu mestre, mas ele recebeu a tarefa de usá-las da maneira certa e de acordo com as instruções do seu mestre. Ele tinha permissão para fazer isso porque seu mestre confiava nele e contava com ele para usar os bens corretamente.
Na história em Lucas 16, da qual o versículo de hoje foi tirado, o mordomo foi acusado de ser infiel e de desperdiçar os bens de seu mestre. Por causa disso, seu mestre não permitiria mais que ele fosse seu mordomo. Em linguagem moderna, diríamos que ele foi demitido.
Da mesma forma, o Senhor nos deu coisas como dinheiro e outras posses e espera que as usemos para Ele. Não podemos levá-las conosco para o céu, mas podemos usar nosso dinheiro para acumular tesouros no céu. Mas, como diz nosso versículo, se formos infiéis com nosso dinheiro, que realmente pertence ao Senhor, como esperaremos receber “as verdadeiras riquezas” que realmente nos pertencem?
Isso se refere às nossas bênçãos espirituais, que são realmente nossas. De acordo com Efésios 1:3, somos abençoados “com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo”. Deus as deu a nós, e todo crente é igualmente abençoado, pois Deus não tem favoritos em Sua família. Mas nosso desfrute dessas bênçãos depende de nossa caminhada como cristãos, e se formos infiéis em usar nosso dinheiro e outras posses para o Senhor, não desfrutaremos dessas bênçãos espirituais que são realmente nossas.
Bill Prost
