“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” [1]
Quantas vezes, quando houve uma situação potencialmente explosiva em casa, entre amigos, ou na igreja, ela foi subjugada por uma resposta suave, “branda”; e quantas vezes palavras dolorosas, “duras”, que seriam melhor não ter sido faladas, foram usadas para “suscitar a ira”, para ferir todos aqueles envolvidos. “O homem iracundo suscita contendas, mas o longânimo apaziguará a luta” [2]. “Há alguns que falam como que espada penetrante, mas a língua dos sábios é saúde” [3], e “pela longanimidade se persuade o príncipe, e a língua branda amolece até os ossos” [4]. Tal “língua branda”, ou, se necessário, língua silente, é um testemunho ao nosso Senhor, “o qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente” [5]. Não sejamos daqueles que dizem: “Com a nossa língua prevaleceremos; são nossos os lábios; quem é senhor sobre nós?” [6] Lembremo-nos sempre que, dado espaço, “a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas… A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade” [7]. Quão conveniente é que a palavra do cristão “seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um” [8].
Uma resposta suave e leve
Pode acalmar a ira do homem,
Mas palavras duras e dolorosas
Podem a raiva iniciar e disseminar.
[1] Provérbios 15:1; [2] Provérbios 15:18; [3] Provérbios 12:18; [4] Provérbios 25:15; [5] 1 Pedro 2:23; [6] Salmos 12:4; [7] Tiago 3:5-6; [8] Colossenses 4:6