“O Deus de toda a consolação (conforto); que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus” [1]
Não podemos dar aos outros o que nós mesmos não possuímos. Se dermos consolo (conforto) e encorajamento aos outros, devemos primeiro nós mesmos recebê-lo de Deus. E antes que possamos recebê-lo, devemos ter passado por circunstâncias onde nós mesmos precisamos de consolo e encorajamento. “Mas Deus, que consola os abatidos” [2], então “nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar” [1] os outros “com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus” [1], pois, sendo “consolados por Deus” [1], somos capazes de estender a “consolação (conforto) das Escrituras” [3] aos outros. Quanto o povo de Deus precisa de encorajamento, exortação e consolação. “Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus” [4]. Ele deseja “que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus e Pai, e de Cristo” [5]. Nosso Senhor veio “a consolar todos os tristes” [6]. Que Ele nos ajude a conhecermos e transmitirmos a “consolação de amor” [7] e a “exortar (confortar/consolar) uns aos outros” [8].
Consolo, quanto isso é necessário,
Para encorajar aqueles aflitos,
Mas como podemos dar isso a eles,
A não ser que já estivemos nós lá também?
[1] 2 Coríntios 1:3‑4; [2] 2 Coríntios 7:6; [3] Romanos 15:4; [4] Isaías 40:1; [5] Colossenses 2:2; [6] Isaías 61:2; [7] Filipenses 2:1; [8] 1 Tessalonicenses 5:11