“Sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” [1]
Alguém poderia pensar que tal admoestação aos filhos de Deus não seria necessária, mas quão errada é tal conclusão. Continuamente, na igreja, no trabalho cristão e no lar, surgem situações que pedem por bondade, consideração e tolerância, e que também pedem por perdão, pois ofensas genuínas ocorrem entre os santos. Assim, “toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós, antes sede uns para com os outros benignos” [2], pois “o amor é sofredor, é benigno” [3]. Se você foi ofendido(a) ou ferido(a), sempre que possível, “pleiteia a tua causa com o teu próximo, e não reveles o segredo a outrem” [4], mas “confirmeis para com ele o vosso amor” [5], “consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras” [6], e “servi-vos uns aos outros pelo amor” [7]. Portanto, “revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também” [8], e isto “com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” [9].
Quanto precisamos do amor uns dos outros
Para nos perdoar e restaurar;
Não importa qual seja a ofensa,
Nosso Senhor nos perdoou muito mais.
[1] Efésios 4:32; [2] Efésios 4:31-32; [3] 1 Coríntios 13:4; [4] Provérbios 25:9; [5] 2 Coríntios 2:8; [6] Hebreus 10:24; [7] Gálatas 5:13; [8] Colossenses 3:12-13; [9] Efésios 4:2