“Minha oração voltava para o meu seio.” [1]
A oração não só traz bênção para aqueles por quem se ora, como também traz bênção para aquele que ora, pois, para que se possa orar efetivamente, devemos estar em estreita comunhão com o Senhor. “Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá” [2], pois “qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista” [3]. Assim “cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa” [4]. Pela Sua provisão através de Cristo, “purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” [5]. Assim a oração traz bênção ao que ora pois nos mantém desejosos da comunhão com Deus. A oração também traz uma bênção àquele que ora porque nos tira do egocentrismo e nos torna preocupados com os outros, de modo que não mais “atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros” [6], enquanto seguimos em oração para “levar as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo” [7]. Além disso, a oração nos torna dependentes de Deus, fazendo-nos perceber que “toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto” [8]. “Minha oração voltava para o meu seio.” [1]
Orando no Espírito de Deus,
Devemos d’Ele nos aproximar;
Assim Sua bênção vem aos nossos corações,
E as coisas do mundo perdem o valor.
[1] Salmos 35:13; [2] Salmos 66:18; [3] 1 João 3:22; [4] Hebreus 10:22; [5] 2 Coríntios 7:1; [6] Filipenses 2:4; [7] Gálatas 6:2; [8] Tiago 1:17