“Portanto, lembrai-vos de que vós noutro tempo éreis gentios na carne… que naquele tempo estáveis sem Cristo… não tendo esperança, e sem Deus no mundo” [1]
Quando nós, cristãos, pensamos no que somos pela graça de Deus — “aceitos no Amado” [2], e que agora “nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus” [3], e “nele… feitos justiça de Deus” [4] — quando pensamos nessas coisas benditas, nunca esqueçamos o que éramos quando separados da graça de Deus. Lembrar de nosso antigo estado nos fará “não pensar de nós mesmo além do que convém; antes, pensar com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um” [5]. Não nos esqueçamos que “éramos como ovelhas desgarradas; mas agora temos voltado ao Pastor e Bispo das nossas almas” [6]. Louvado seja Deus, que “tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos” [7]. “Quem é como o Senhor nosso Deus?… Levanta o pobre do pó e do monturo levanta o necessitado, para o fazer assentar com os príncipes” [8, 9]. Lembramo-nos, e damos graça ao “Cordeiro, que foi morto” [10].
Perdidos e arruinados, condenados para sempre,
Este era nosso estado, separados de Sua graça;
Agora purificados, perdoados, aceitos nEle,
Um dia face a face O veremos .
[1] Efésios 2:11-12; [2] Efésios 1:6; [3] Efésios 2:6; [4] 2 Coríntios 5:21; [5] Romanos 12:3; [6] 1 Pedro 2:25; [7] Salmo 40:2; [8] Salmo 113:5; [9] Salmos 113:7-8; [10] Apocalipse 5:12