“Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo.” [1]
O salmista queria estar na presença do Senhor “para contemplar” e “inquirir”. Ele queria “contemplar a formosura do Senhor”. Ainda não chegou o tempo em que “os teus olhos verão o rei na sua formosura” [2], mas “o qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso” [3], pois pela fé “vemos… coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos” [4]. Assim “contemplamos a formosura do Senhor”, “olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” [5], “pois ele é teu Senhor; adora-o” [6]. E, enquanto O contemplamos em Sua Palavra, “todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” [7], e com Moisés oramos: “Seja sobre nós a formosura do Senhor nosso Deus” [8].
Que Sua formosura seja vista em mim,
Que os homens possam em mim contemplar
A graça e o amor de meu Salvador,
Que Se entregou por minh’alma.
[1] Salmo 27:4; [2] Isaías 33:17; [3] 1 Pedro 1:8; [4] Hebreus 2:9; [5] Hebreus 12:2; [6] Salmo 45:11; [7] 2 Coríntios 3:18; [8] Salmo 90:17