“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)”. [1]
Que quadro tenebroso precede as palavras acima. Nós estávamos “mortos em ofensas e pecados” [2], e andávamos “segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência; entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também” [2]. Quão ignorantes, embotados e depravados éramos todos nós, “mas Deus”! Pois se não fosse Sua intervenção não haveria esperança para ninguém. “Mas Deus… riquíssimo em misericórdia”, e por causa de “Seu muito amor”, “nos vivificou juntamente com Cristo” [1], “levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro” [3], de modo que agora “pela graça sois salvos” [1]. “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” [4]. E não apenas isso, “mas Deus” ainda intervém por nós. “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar” [5].
Perdidos, cegos, condenados e arruinados,
Nenhuma esperança nem ajuda a encontrar,
“Mas Deus… riquíssimo em misericórdia” e graça,
Com amor ilimitado aqui desceu.
[1] Efésios 2:4-5; [2] Efésios 2:1-3; [3] 1 Pedro 2:24; [4] Romanos 5:8; [5] 1 Coríntios 10:13