“O amor (caridade) é sofredor, é benigno; o amor (caridade) não é invejoso; o amor (caridade) não trata com leviandade, não se ensoberbece” [1]
O amor genuíno (caridade) é tanto sofredor (longânimo, paciente) quanto benigno. É benigno em tempos em que “é sofredor”, pois o genuíno amor no coração do cristão é “o amor de Deus… derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” [2]; é o “amor no Espírito” [3]. O amor de Deus, embora testado, tentado e pisado pelos homens, ainda assim é tanto sofredor quanto benigno, “porque ele é benigno até para com os ingratos e maus” [4], “ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade” [5]. “És Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade” [6]. “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo vos amou” [7], e “sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” [8], “com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” [9]. Somos chamados a manifestar nosso Senhor aos outros “na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido” [10]. “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” [11].
Devemos sofredores ser,
E junto a isso também benignos;
Para isso, a graça de Deus é necessária;
Só Ele pode assim nos tornar.
[1] 1 Coríntios 13:4; [2] Romanos 5:5; [3] Colossenses 1:8; [4] Lucas 6:35; [5] Joel 2:13; [6] Jonas 4:2; [7] Efésios 5:1-2; [8] Efésios 4:32; [9] Efésios 4:2; [10] 2 Coríntios 6:6; [11] Romanos 12:10