(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)
Ao receber seus irmãos grosseiramente, José não pretende se vingar, disso podemos ter certeza. Por experiência, ele conhece a maldade de seus corações e o seu propósito é levá-los ao verdadeiro arrependimento. Para isso, ele usa sucessivamente de aspereza e bondade, sobressaltos e encorajamento, acusações e banquetes. Tudo isso é realizado com grande sabedoria e nos mostra, por comparação, como o Senhor age quando quer despertar nossos corações e consciências. Às vezes Ele nos fala “grosseiramente”.
As acusações que José faz são injustas. Seus irmãos não são espias. Mas eles sentem que Deus está falando com eles e se lembram do pecado em que todos participaram e da injustiça para com seu irmão. Precioso meditar sobre isso em nossas vidas.
Talvez tenhamos que nos submeter à injustiça, mas em vez de nos irritarmos ou procurarmos nos justificar, vamos perguntar o que Deus quer nos ensinar por esses meios dolorosos.
Os irmãos exclamam: “Que é isto que Deus nos tem feito?”. Jacó também no versículo 36: “Todas estas coisas vieram sobre mim” (*são contra mim – versão Darby). Tudo é feito para seu bem. No final do capítulo, parece que a história deve terminar aqui. Que tragédia se assim tivesse ocorrido! (1 Coríntios 15:14, 18-19).
Ele terá que aprender que “se Deus é por ele, nada pode ser contra ele e todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” (Romanos 8:28, 31). É desse modo que Deus o devolverá a José.
Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.