(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)
Estamos vendo os últimos dias de Jacó (ou Israel). Apesar do belo lugar que recebera, apesar da grande coisa que era ter seu filho governador de todo o país, Jacó agora volta seus pensamentos para a terra da promessa! Seu lugar de descanso não seria no Egito.
Chegando ao fim da vida, ele já havia reconhecido diante de Faraó que seus dias eram poucos e maus (Gênesis 47:9). Jacó passou por experiências dolorosas e perdeu muitos anos. Ele mesmo havia trazido sobre si a maior parte deste mal. Não há um momento tão brilhante em sua vida passada como nas circunstâncias de seu leito de morte. Acredito que assim deve ser com um crente, e que de fato seja realmente assim, quando a alma repousa simplesmente no Senhor. Mas o que quer que possamos ver em outros casos, no caso de Jacó, a luz da presença de Deus era evidente. É impressionante que aqui foi a única ocasião em que o brilho da visão de José não era tão aparente. Toda a carne é erva. O crente está exposto a todo mal quando deixa de ser dependente ou cede a seus próprios pensamentos que não sejam de fé. Jesus é a única “Testemunha Fiel”. Quando isso acontece, o fracasso é encontrado no mais abençoado servo de Deus.
A carreira de Jacó não “atingiu o nível” de Abraão e Isaque. Então por que não sabemos nada sobre as últimas ações desses dois patriarcas e o fim de Jacó está registrado em detalhes? Precisamente porque seu fim triunfante destaca e glorifica a graça de Deus para com este homem. É a coroação de Seu paciente trabalho de disciplina e é necessário podermos admirar o fruto dele. Jacó recorda sua vida e chama a atenção para suas diferentes etapas: luz, em outras palavras, Betel, onde Deus se fez conhecido a ele; Efrata e a morte de Raquel.
Que possamos olhar para o caminho da nossa vida percorrido até aqui. Toda a nossa visão do passado destacará a misericórdia Daquele que, com o mesmo amor, nos guiou, nos sustentou, nos repreendeu e nos confortou. Jacó inclina-se na cabeceira da cama (Gênesis 47:31) onde, de acordo com Hebreus 11:21, ele adora a Deus, apoiado no seu cajado de peregrino. Não vamos esperar nossos últimos dias, queira Deus, para que esta seja nossa resposta ao amor do Senhor Jesus.
Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.