(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)
O versículo 27 termina dizendo que aquele povo adorou a Deus. No 28, que eles obedeceram a todas as instruções que Deus tinha dado. A obediência é sempre o caminho de bênção. Enquanto os israelitas estão em suas casas comendo a páscoa sob a proteção do sangue do cordeiro, na noite lá fora reina o terror e a desolação. O destruidor passa, atingindo os primogênitos, e um grande grito desesperado enche todo o Egito. Uma noite de morte para todos, primeiro o cordeiro dos israelitas, depois os primogênitos dos egípcios. É a décima e última praga, a imagem de um juízo infinitamente mais solene, o que a Escritura chama de segunda morte, reservada para aqueles que não se colocaram sob o abrigo do Cordeiro de Deus. “Choro e ranger de dentes” nas “trevas exteriores”, o Senhor falou três vezes estas palavras no Evangelho de Mateus. Os que estavam protegidos pelo sangue tiveram de permanecer em casa até a manhã. Enquanto o juízo caia sobre o mundo egípcio, seus filhos permaneceram seguros. Ao amanhecer, sua libertação estava consumada. Nós atravessamos a noite deste mundo para o brilho da manhã que está chegando. Graças a Deus, a eficácia do sangue de Cristo permanece durante toda a noite.
Nenhuma diferença entre o cativo na prisão e o próprio Faraó (versículo 29). E também não haverá diferença quando todos os mortos, “pequenos e grandes”, ficarão diante do grande trono branco de Apocalipse 20.
Para os filhos de Israel agora é o tempo de sua partida. Eles comeram a páscoa com pressa, com os lombos cingidos, os sapatos nos pés e o cajado na mão (versículo 11) mostrando assim que eles são um povo separado, estrangeiros, prontos para partir a qualquer momento. Nós também não somos? Através de nosso zelo por Deus, nosso desapego das coisas desta terra, nosso modo de vida sóbrio, resumindo, por toda a nossa conduta, as pessoas ao nosso redor deveriam ver que sendo comprados pelo sangue do Cordeiro, estamos prontos, para a qualquer momento, partir para o nosso eterno lar.
Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.
Comentários de L. M. Grant sobre as pragas
Praga no. 10 – Morte dos primogênitos (versículos 29 e 30)
À meia-noite, o terrível juízo de Deus caiu como Ele havia advertido (versículo 29). No Egito não havia uma casa onde não houvesse pelo menos um morto. Todos os primogênitos no Egito foram tomados, exceto, aqueles que em casas aspergiram o sangue do cordeiro. Evidentemente, os egípcios não dormiam profundamente naquela noite, pois eles, Faraó e seus servos levantaram-se à noite em terrível alarme. Provavelmente tinham medo do que aconteceria, apesar de terem recusado o aviso de Moisés. A amarga agonia da terra deve ter sido indescritível.