Relação dos principais acontecimentos proféticos envolvendo a Igreja e Israel: a ressurreição dos salvos, o arrebatamento, a volta dos judeus à sua terra, o Império Romano revivido, a grande tribulação, o antiCristo, a besta, a derrocada da Cristandade professa, o reino milenar, Armagedom, a vinda de Cristo, o juízo final etc.
A volta de Judá e Benjamim à sua terra natal nos coloca em tempos proféticos. (Is 17-18). Sua volta é sem que creiam na Palavra de Deus e isso os levará a um desesperador infortúnio. (Is 17.9-11).
Esperamos para qualquer momento a vinda do Senhor Jesus Cristo para arrebatar os crentes para os céus, para estarmos Consigo. (1 Ts 4.15-18). Esse evento será a primeira parte da primeira ressurreição dos santos, incluindo tanto aqueles que estão vivos como aqueles que morreram na fé desde os dias do Éden. (1 Co 15).
O Espírito de Deus faria antes com que os nossos corações se fixassem no Assunto principal: o Filho do homem, Cristo; Aquele que irá reger todas as nações no Seu tempo determinado, com o qual estarão os santos arrebatados. Ele será o Centro de toda a glória e isto será notório a todos. (Ap 12.5).
O Senhor Jesus, o Filho do homem, se assentará nos céus, em Seu trono de juízo, em conformidade com Seus atributos de Criador e Redentor. (Ap 4.11; 5.7-10).
O início da angústia, tribulação e dor de Jacó (Judá), por ocasião do arrebatamento da Igreja, incluirá muitos eventos tais como invasões, terremotos, guerras civis, fome, pestes e morte. O dinheiro não terá nenhum valor e será desprezado. A agricultura em moldes primitivos substituirá os métodos modernos. (Is 7.21-25).
O príncipe do povo Romano (ou líder dos povos ocidentais) fará uma aliança por sete anos para proteção de Judá, porém a romperá na metade dos sete anos, deixando-os indefesos contra o ataque do inimigo. (Dn 9.27).
Uma guerra nos céus entre os anjos fará com que Satanás seja lançado fora dos céus em direção à terra, trazendo grande tribulação. A “hora da tentação” na Europa ocidental e a grande tribulação para Judá irão ocorrer de forma generalizada e simultaneamente. (Ap 3.10). Sabendo que o seu tempo se abrevia, Satanás introduzirá falsos profetas com seus sinais e maravilhas para enganar, se possível fora, os próprios eleitos. (Ap 12.7-9; Mt 24.24).
Durante esse período haverá indizível sofrimento sob uma compulsória idolatria, com a apostasia debilitando a civilidade e tornando a vida pública e privada intolerável; pais e filhos se denunciando mutuamente e despedaçando o lar. (Mc 13.12). O comércio será imensamente afetado, resultando em profunda instabilidade no mundo dos negócios. (Ap 8.9).
O evangelho do reino será pregado a todas as nações sobre a terra. (Mt 24.14).
Entre os Judeus, o amor para com Deus se esfriará, mas o verdadeiro remanescente que crer no evangelho do reino permanecerá. (Mt 24.13). Todas as doze tribos serão seladas antes que se dê início ao tempo de tribulação. (Ap 7.1-12).
Os homens ricos que juntaram tesouros para si próprios experimentarão as conseqüências na grande tribulação, mas os santos oprimidos serão confortados pela esperança da vinda do Senhor em Seu reino. (Tg 5.1-6; Ap 9.4).
A mulher, ou Catolicismo, se colocará em uma posição imperial, controlando o império Romano, uma comunidade de nações ocidentais, compelindo à idolatria as massas de súditos Romanos. (Ap 8.8,9). Desta maneira ela estará “assentada sobre uma besta”. (Ap 17.3-7).
Um Cordeiro será visto sobre o Monte Sião reunindo o remanescente de Judá para o reino vindouro. Os cento e quarenta e quatro mil, um número simbólico, serão preservados durante o juízo e nesse ínterim aprenderão os cânticos dos céus por meio dos santos celestiais. (Ap 14.1-5).
O evangelho eterno será pregado, chamando os homens a se lembrarem de seu Criador, a temerem a Deus e darem glória a Ele, pois a hora do Seu juízo está para chegar. (Ap 14.6,7).
O império Romano será encabeçado pela besta, o imperador. Dez poderes, chamados de dez chifres, receberão poder da besta por uma hora e, havendo se tornado reis, entregarão seu poder e forças à besta. Unidos, eles odiarão a prostituta e, tornando-a desolada e nua, comerão a sua carne e por fim a queimarão no fogo. Esses eventos mostram que essa mulher que estava montada na besta, controlando-a, tornar-se-á nojenta aos dez chifres que se empenharão em derrubá-la. (Ap 17.3-6, 16).
Embora seja permitido que os propósitos enganadores de Satanás amadureçam, a mulher finalmente será julgada por Deus por intermédio dos propósitos dos dez reis. (Ap 19.2).
(A história de Acabe e Jezabel ilustra de uma maneira figurada a conexão entre a besta e a mulher. 1 Rs 21).
Após a ascensão da primeira besta, descrita acima, em seu caracter diabólico (a besta pessoal), uma segunda besta se levantará em Jerusalém, onde a apostasia gentílica e judaica estarão centralizadas, que será chamada de homem de pecado ou AntiCristo. A adoração do AntiCristo, imposta a todos, trará indizível angústia sobre as consciências dos Judeus, não em suas circunstâncias, porém em suas mentes e corações. Esse será o primeiro “ai”. (Ap 9.1-12).
O segundo “ai” cairá sobre a besta, na forma de um incontável exército de guerreiros montados em cavalos que cruzarão o Eufrates vindos do oriente para matar e espalhar falsas doutrinas – ateísmo, islamismo, etc. – pela Europa oriental. (Ap 9.12-21).
Babilônia, a grande cidade, antes conectada com a mulher e com a Cristandade degenerada, cairá na mais baixa degradação e se tornará num covil de demônios, os agentes ativos do AntiCristo, para enganar e apostatar completamente as nações. (Ap 18.2).
(Os céus se encherão de alegria, como nunca antes, por ocasião das bodas do Cordeiro. Ap 19.7,8.) Os homens serão forçados pelo AntiCristo a adorarem a besta. Como resultado eles receberão sua “marca” que trará servidão por toda a terra. (Ap 13.16-18).
O império Romano (veja Dn 7), com uma fúria e crueldade inigualáveis, sujeitará toda a terra sob sua tirania. (Dn 7.7,8). Essa terrível e medonha besta, extremamente poderosa, devorará e esmigalhará a terra profética, além de pisar o restante (aqueles que se encontram fora da terra profética) com seus pés. (Dn 7.7).
Naquele tempo se dirá: “Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?” (Ap 13.4).
Enquanto isso, Deus irá empregar os Assírios como Sua vara de juízo para que passem através da terra de Judá e invadam o Egito, um antigo inimigo. Os aliados dos Assírios saquearão Jerusalém. (Dn 11.40-45).
Em Jerusalém e cercanias metade das pessoas será tomada pelo juízo e a outra metade deixada para o reino. (Zc 14.1-3). Por toda a terra dois terços serão mortos e um terço poupado. (Zc 13.8,9).
Os últimos mártires, fiéis ao Senhor e que não aceitaram a marca da besta, serão mortos, o que trará as sete últimas pragas. Então a segunda ou última parte da primeira ressurreição fechará a porta dos céus para sempre. (Ap 20.4; 15.1,2).
Quando os céus estiverem completos, com todos os convidados presentes, a ceia das bodas do Cordeiro terá lugar. (Ap 19.9).
A paz nos céus estará assegurada (Hb 12.22,23) antes que Cristo venha para estabelecer a justiça e trazer paz sobre a terra. (Lc 19.38).
Os navios de Quitim (marinha ocidental) afligirão a Assíria e a Pérsia. (Nm 24.24).
O reino da besta cairá em desordem e confusão quando Satanás for acorrentado, dando início ao dia do Senhor. (Ap 20.1,2).
A besta e o AntiCristo serão vencidos em Armagedom e lançados vivos no lago de fogo. (Ap 19.20).
Em Armagedom as quatro monarquias de Daniel 7 cairão juntas. Aqueles reinos que mantiveram Israel cativo por muitos anos encontrarão seu fim na destruição do império Romano, e o remanescente fiel de Judá será libertado. (Dn 2.35,45; Jl 2.18,19).
A destruição chegará até a Europa e suas colônias, e irão perecer pela espada, não deixando vivos nem mesmo aqueles que poderiam sepultar os mortos por todo o império Romano. (Jr 25.29-33).
O Senhor porá os Seus pés sobre o Monte das Oliveiras. (Zc 14.4). O arrependimento das duas tribos por haverem se apartado de Jeová, e o fato de o Senhor estabelecer o Seu reino em Judá anunciarão um novo dia para Israel. (Zc 12.7).
As dez tribos perdidas retornarão, chorando, à sua terra nativa de Israel. (Jr 50.4).
O assédio das tribos pagãs contra Israel continuará por quarenta e cinco dias, durante os quais Israel aprenderá a confiar totalmente no Senhor como Aquele que os guardará do mal. (Zc 12.2; Is 27.2,3).
Gogue (Rússia, a grande Assíria) e todas as suas hostes marcharão em direção a Josafá (o vale do juízo) onde no lagar do dia do Deus Todo-Poderoso serão esmagados. É ali, sobre as montanhas de Israel, que os exércitos de Gogue serão exterminados e sepultados. Gogue será lançado no lago de fogo. (Ap 16.14; Ez 38; Is 30.31-33).
Esta será a humilhação de todas as nações, e todo olho verá Jeová quando Ele vem dos céus com todos os Seus santos para por fim à disputa de Sião. (Is 34.8; Ez 38).
O lagar significa juízo que se estende por cerca de trezentos e vinte quilômetros de Megido até Edom, o último campo de batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso. (Ap 14.19,20).
O Senhor separará as ovelhas dos bodes. As ovelhas são aqueles de todas as nações que cuidaram dos servos do Senhor. (Mt 25.33).
Após o completo livramento, Israel, família por família, chorará por seus pecados e desobediência como nação. Esse será um arrependimento nacional. (Ez 20.43; Zc 12.12-14).
O Filho do homem Se assentará no Seu trono de glória por sobre a terra para reinar em justiça em Sião que tanto amou (Jr 23.5). “Mas o juízo voltará a ser justiça, e hão de segui-lo todos os retos de coração”. Sl 94.15. (Veja também Sl 99).
O dia milenial trará uma nova ordem na divisão das tribos de Israel quando se assentarem em sua própria terra. (Ez 40-48).
Os sacrifícios serão restabelecidos, não para salvação, mas para levar os olhos a contemplarem a poderosa redenção já consumada, que salvou Israel do eterno “ai”. (Ez 40-48).
No final Satanás será solto e guiará homens ao ataque contra a amada cidade de Jerusalém. Fogo vindo dos céus destruirá os rebeldes que haviam participado da bênção milenial. (Ap 20.7-10).
Satanás encontrará o seu destino no lago de fogo. (Ap 20.10).
O grande trono branco, o último tribunal, encerrará os desígnios de Deus sobre a terra. Todos os que permaneceram em suas sepulturas, rejeitadores do testemunho de Deus quanto ao sacrifício, dentre todas as eras, serão ressuscitados para serem julgados e serem lançados no lago de fogo. (Ap 20.11.15).
Aqueles que foram poupados, ainda vivendo sobre a terra por ocasião do juízo de fogo sobre os rebeldes, serão colocados em uma nova terra. O primeiro céu e a primeira terra serão queimados com grande estrondo. (2 Pd 3.10 Trad.JND; Ap 21.1).
[C.E. Lunden – Christian Treasury Fev. 1990]