ESTE MUNDO É COMO UM NAVIO PRESTES A AFUNDAR

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IMAGINEMOS um barco que está afundando lá em alto mar, com o casco apodrecido e enchendo de água rapidamente. Da terra enviam um barco salva-vidas que vai atracar-se à embarcação condenada. O comandante do salva-vidas convida, em voz alta, a todos os tripulantes do velho barco a abandoná-lo o quanto antes. Porém todos se recusam obstinadamente. Um diz: “Este barco não é mau; apenas precisa de conserto e pintura”. Outro diz: “Caiam fora com esse salva-vidas! Temos aqui um bom carpinteiro especializado em consertar navios”.

Os tripulantes continuam a jogar e a beber, enquanto alguns preparam ferramentas e tintas para consertar os buracos. Alguns, poucos porém, compreendem o perigo em que estão, e valem-se do único meio de salvação. O barco avariado acaba afundando logo depois.

Prezado leitor: se todos aqueles que desprezaram a salvação que lhes fora oferecida morreram afogados, a quem cabe a culpa? Foi enviado um barco salva-vidas em seu socorro, mas recusaram-se a fazer uso dele! Ora, Cristo é o barco salva-vidas. Veio para salvar a todos quantos queiram se valer dele. “Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação?” (Hebreus 2.3).

Em 1912, o melhor e mais seguro navio jamais construído, o vapor Titanic, considerado incapaz de ser afundado, bateu em um bloco de gelo e foi para o fundo. “O fato mais surpreendente”, comentou o editor de um jornal da época, “não foi o barco ter afundado, mas sim, ter ido para o fundo após horas de avisos, transmitidos pelo rádio por outros navios, de que havia gelo em sua rota. Ele continuou seguindo a toda a velocidade, com a música a tocar, os passageiros a dançar e, aparentemente, sem que ninguém ligasse a mínima importância ao fato!

Uma sombra negra paira sobre o mundo;

Corações estão desmaiando de terror:

Por detrás de aparente confiança,

Aumenta sempre a ansiedade e horror.

Esta sombra sobre o mundo nos avisa,

Que de Deus a longanimidade vai findar;

A grande expiação de Cristo, o Salvador,

Ao homem nunca mais vai se apresentar.

Retirado do Livro Qual o teu destino