NO DECORRER de uma guerra sangrenta, um comandante jurou, na presença de suas tropas, que aniquilaria toda a população de certo povoado, e, no devido tempo, enviou seus soldados contra aquele povo indefeso. Aconteceu, porém, que um dos habitantes observou vários soldados invadirem uma casa e assassinarem todos os seus moradores à espada. Ao sair da casa, um dos soldados ensopou um pano em sangue e com ele manchou a porta, para avisar outros seus companheiros do que já havia sido feito lá dentro.
Correndo a toda pressa, o fugitivo dirigiu-se a uma grande casa situada no centro da vila, onde se encontravam escondidos vários amigos seus e, ofegante, contou-lhes o que deviam fazer. No quintal da casa havia um cabrito, que foi morto em seguida e seu sangue passado sobre a porta. Mal tinham fechado a porta quando um bando de soldados entrou apressadamente naquela rua onde estava a casa. Mas, quando chegaram à porta assinalada com sangue, nenhuma tentativa fizeram para lá entrar. Pensaram que lá já havia entrado a espada mortífera e cumprido o seu terrível serviço. Assim, enquanto muitas pessoas eram mortas ao redor, todos os que se encontravam ao abrigo da porta assinalada com sangue foram salvos.
Isto faz-nos lembrar daquelas palavras de Deus que trazem salvação a muitas almas: “Vendo Eu sangue, passarei por cima de vós” (Êxodo 12.13). Sim, “Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Coríntios 5.7). O sangue que Ele verteu suspendeu o golpe da espada do juízo divino para todo aquele que, pela fé, se abriga no Senhor Jesus.
Retirado do livro Qual o teu destino?