Normalmente uma árvore é conhecida pelos seus frutos. Muitas pessoas que dificilmente conseguiriam diferenciar uma árvore de outra, são capazes de fazê-lo quando vêem o fruto. Existem muitos mestres religiosos cujos lábios podem nos enganar, e cujas pretensões quase que nos fazem cultivar um grande respeito por eles, mas o Senhor não nos disse que deveríamos julgá-los pelo que falavam. Não existiam mestres religiosos mais rigorosos, e nem mais presunçosos, do que os Fariseus, mas Jesus os julgou por seus frutos. Deveríamos fazer este teste em nós mesmos em nossa vida diária.
Façamo-nos passar pelo mesmo teste. Somos aquilo que fazemos. Os homens não colhem uvas de espinheiros, ou figos dos abrolhos. Não podemos cultivar um espinheiro de modo a fazer dele uma videira, ou transformarmos um abrolho numa figueira, assim como ninguém poderá ser treinado a se tornar um verdadeiro cristão. O verdadeiro cristão é aquele que é nascido de novo; nele habita o Espírito Santo, e pelo Espírito ele é capacitado a produzir os frutos que são aceitáveis a Deus.
Algumas das árvores do pomar do Senhor não produzem tantos frutos quanto outras, mas todas produzem algum fruto — algumas, trinta, outras sessenta, outras uma centena. Considere a grande quantidade de mangas que são produzidas por uma única mangueira. Aquela mangueira foi também, um dia, uma solitária manga. Conforme os anos foram se passando, ela brotou, cresceu, criou galhos, e estes, nas épocas apropriadas, produziram frutos. Pense nos milhares e milhares de frutos que uma única mangueira pode produzir. Em algumas épocas as árvores produzem mais abundantemente que em outras, e o mesmo ocorre com o cristão, embora esta palavra seja sempre válida: “Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto” (Jo. 15:8).
Os frutos de uma árvore não surgem todos de uma só vez. O processo é, geralmente, lento. Porém, embora o desenvolvimento seja lento ou comparativamente rápido, a árvore, em sua totalidade, está ordenada de forma a produzir fruto. E este princípio é igualmente verdadeiro no que diz respeito ao cristão. Ele não vive mais para si mesmo, mas para a glória de Deus, e se não produz fruto, sua vida está sendo desperdiçada.
Existe somente uma maneira de se produzir fruto, e esta maneira nos é mostrada por Jesus em suas palavras registrada no capítulo 15 do evangelho de João. É somente estando nEle, permanecendo nEle, ou vivendo em Sua companhia que produzimos fruto. Quando o coração está familiarizado com Cristo, os pensamentos, palavras e ações do crente são aceitáveis diante de Deus Pai. Não somos os melhores juízes do caráter dos frutos que produzimos, embora devessemos viver em constante juízo-próprio. Os outros irão concluir o que somos pelos nossos modos e por nossas palavras.
Nossa influência é a parte mais importante de nossa vida. Nunca subestime sua influência, e nunca se esqueça: você não pode evitar exercer influência sobre outros.
“O fruto do Espírito é amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.” (Gl. 5:22,23)
Estas coisas são mais valiosas que todas as jóias que o mundo pode exibir, e é pelos seus frutos que o mais humilde seguidor do Senhor Jesus é conhecido.
Young Christian