Dificilmente existiria uma maneira melhor de caracterizar um crente que ensina do que fazê-lo por meio daquilo que ele escreveu sobre assuntos relacionados às Escrituras. Os dois esboços a seguir acerca da verdade, compilados por Heinz Brinkmann em abril de 1998, ilustram isso.
Será que os reformadores entenderam os pontos a seguir e teriam estes pontos sido resgatados durante a Reforma?
1 – A vocação celestial
2 – Nossa entrada no santo dos santos (o santuário celestial) pelo sangue de Jesus.
3 – A diferença entre a igreja e o reino.
4 – A diferença entre o evangelho do reino e o evangelho da graça de Deus.
5 – O reino futuro para Israel.
6 – Se apartaram do pecado de Pergamo.
7 – O que significa estar em Cristo.
8 – Nossa posição perfeita diante de Deus.
9 – A verdade do corpo de Cristo. (Será que conhecer o termo é o mesmo que conhecer esta verdade?)
10 – A verdade da casa de Deus e sua ordem.
11 – O que significa guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.
12 – Que o batismo nas águas não tem qualquer ligação com ser membro da igreja.
13 – O sacerdócio de Cristo, principalmente no sentido de Ele ser ministro do santuário.
14 – O que constitui uma ação da assembleia.
15 – Acaso eles conheceram e praticaram a verdade relacionada à presença do Espírito de Deus na igreja, que dirige e usa quem Ele quer?
16 – Acaso viram o erro do sistema clerical?
17 – Acaso entenderam a ruína da igreja e o testemunho remanescente?
18 – Entenderam o que é o arraial?
19 – Conheceram a libertação, isto é, o fato de estarmos mortos com Cristo, ou a justificação que traz a vida?
20 – Conheceram a diferença entre pecado e pecados?
21 – Que Cristo não guardou a lei para nós.
22 – Que a lei não é nossa regra de vida.
23 – O grande mistério.
24 – Que somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo.
25 – A diferença entre posição e condição.
26 – A diferença entre perdão eterno e governamental.
Todos estes 22 pontos fazem parte da verdade que foi recuperada há cerca de 190 anos, e não na época da Reforma. Alguns outros pontos poderiam ser acrescentados, mas estes são suficientes.
Um breve sumário daquilo que H. Brinkmann professava: “Todo o conselho de Deus” (Atos 20:27) e “o modelo das sãs palavras” (2 Timóteo 1:13).
1 – A honra devida a Cristo (Salmo 26:8)
2 – A Palavra de Deus como única autoridade (Salmo 119:105; 2 Pedro 1:3)
3 – A obra completa de Cristo: Passado-Presente-Futuro (Mateus 11:28-30; Hebreus 4:9), além do sacerócio e advocacia de Cristo.
4 – A família de Deus e Deus como Pai (João 20:17; 1 João 3:1)
5 – O plano dispensacional das Escrituras: Judeu-Gentio-Igreja de Deus, todos eles distintos em sua origem, vocação e esperança (1 Coríntios 10:31)
6 – O nome de Cristo como único centro de reunião (Mateus 18:20; 12:30)
7 – A assembleia como a revelação dos conselhos de Deus (Efésios 3:8; Mateus 13:45-46; 1 Coríntios 4:1-2) e “um corpo”, “casa de Deus” e “noiva de Cristo”
8 – Um testemunho remanescente (Hebreus 13:8)
“A igreja, assim como em todas as épocas das esctiruras, tem visto a ruína do homem na verdade que lhe foi confiada. Quando a maioria atinge um ponto que está além da recuperação, Deus chama um remanescente que, em seu coração, retorna aos primeiros princípios”.
Heinz Brinkmann (1930-2010)