O ESPÍRITO SANTO

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Uma busca cuidadosa nas Escrituras irá mostrar que toda obra de Deus tem sido, e sempre será, em Trindade. É sempre Deus o Pai, em Seu propósito; Cristo, o Filho, como Aquele que executa esses propósitos, e o Espírito, por meio de cujo poder os propósitos são executados.

O Espírito Santo é eterno. (Hebreus 9.14.) Ele é uma Pessoa e não apenas uma influência, pois o Senhor Jesus diz em João 14.16, “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre”.

Ele convence o mundo do pecado e avisa do juízo prestes a vir. (João 16.8-11.)

Ele guia a toda a verdade; Ele glorifica a Cristo, e cuida das coisas de Cristo, e as mostra para nós. (João 16.13,14.)

Ele, o Espírito Santo, fala em João 16.13, Atos 13.2, 1 Timóteo 4.1 e Apocalipse 14.13.

Ele reparte a cada um conforme Ele quer. (1 Coríntios 12.11.)

Ele nos auxilia em nossas fraquezas e intercede pelos santos. (Romanos 8.26.)

Ele possui os pensamentos de Deus, por isso temos a mente do Espírito, conforme a vontade de Deus.(Romanos 8.27.)

Ele é o Espírito de verdade – sendo as próprias palavras das Escrituras a expressão do Espírito. (João 16.13; 1 Coríntios 2.13)

O que caracteriza esta presente dispensação (que começou no dia de Pentecostes e terminará com a vinda de Cristo como Noivo para a Sua noiva), é a presença do Espírito Santo de Deus sobre este mundo como uma Pessoa divina. Ele habita na casa da cristandade professa. (Atos 2.2; 1 Coríntios 3.16,17; Efésios 2.22.)

Ele também habita em cada crente. (1 Coríntios 6.19.) Ele é para nós a testemunha de tudo o que Cristo é e de tudo o que Ele fez para a glória de Deus. Também é pelo Espírito que somos levados à privilegiada posição de aceitação em Cristo e de glória vindoura juntamente com Ele. Ele pode ser entristecido por nossa conduta, mas nunca nos deixará. (Efésios 4.30; João 14.16.)

Toda obra de Deus é, como sempre foi, pelo Espírito. No Antigo Testamento, o Espírito de Deus foi o poder na criação. (Gênesis 1.2, Salmos 104.30.)

O Espírito de Deus desceu sobre os santos do Antigo Testamento, mas não habitou neles. (2 Crônicas 15.1.) Algumas vezes isso aconteceu mesmo com aqueles que não pertenciam à família de fé, como Balaão e Saul, no Antigo Testamento (Números 24.2; 1 Samuel 10.10), e Caifás, no Novo Testamento. (João 11.51.)

A vida eterna, agora recebida por fé, é desfrutada pelo poder de um Espírito não entristecido. (João 7.37-39; Efésios 4.30.)

A compreensão das coisas de Deus é fruto de um andar na presença de um Espírito não entristecido. (1 Coríntios 2.15.)

O Espírito de Deus irá sempre ocupar a mente, e encher o coração com Cristo, nunca com o próprio “eu”, salvo nos casos em que o “eu” precise ser julgado. Isto nos conserva em temor, porém alegres. Em temor por sermos tão pouco conformados a Ele, e alegres por Ele nos amar tanto.

 H. E. HAYHOE